Sabe aquela sensação de sentir a grama úmida sob os pés? E pular na poça d’água após a chuva de verão? Ou então sentir os raios de sol aquecendo toda a superfície do rosto?
São experiências sensitivas que levam ao desenvolvimento de inúmeras conexões cerebrais e reações químicas em todo corpo humano. Porém, de acordo com Richard Louv, autor do livro “A última criança no Bosque”, em tradução livre, estas sensações estão cada vez mais raras, visto que a tecnologia tem sido o maior centro de atenção das crianças.
Richard afirma ter belas lembranças da infância para visitar em seu coração. Quando criança passeava no bosque que ficava atrás da plantação de milho que havia nos fundos da casa onde cresceu.
Ele usa a expressão linguística “Síndrome do Déficit de Natureza” para chamar atenção do que as crianças estão vivendo atualmente. Pesquisas indicam que quando o contato com a natureza não é suficiente, os impactos vão desde a obesidade infantil até a depressão.
Porém medidas simples evitam e podem até reverter quadros como esses, são elas: passear de bicicleta, andar pelo parque, promover piqueniques e praticar brincadeiras ao ar livre. Além disso, muitas instituições já perceberam a importância de estar do lado de fora e atividades como fazer horta, recreações no jardim e espaços verdes são cada vez mais comuns.
Mesmo no período mais rigoroso do ano, o inverno do sul do país, é possível encontrar maneiras de estar conectado à natureza: o simples cultivo de uma horta, planta, flores de inverno ou então apenas sentir o cheiro de terra molhada após a chuva, já faz toda diferença!
Referência: A importância do contato com a natureza para seu pequeno, Leiturinha.